Flor do astral
Flor severina
Vida e morte é sina
Bem ou mal é trato
Se do mesmo prato
Comem avó e neto
Bisavó, tataraneto
A corrente continua
Maldição não tem a vez
Em coração que a terra cura
Pirilampo e saracura
Fazem festa e oração
Lá no meu sertão
Onde eu sou caipira
Caipora e curupira
Me acompanham no refrão
Canto de manhã
Para agradecer
À tarde, pra ensinar
À noite, pra aprender
Eu só vou louvar
Nas horas que a Terra gira
Quando corpo e alma inspiram
Ar e amor...